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Reorganização em 1956 da Divisão de Patologia Experimental com bolsas e equipamentos da Fundação Rockefeller.
Equipe do Laboratório da Divisão de Patologia Experimental, criada em 06 de julho de 1949 e liderada pelo Prof. Metry Bacila.
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Tema: Instalações (departamentos, divisão, seção)
Reorganização, em 1956, da Divisão de Patologia Experimental do Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas - IBPT com bolsas e equipamentos da Fundação Rockefeller.
Equipe do Laboratório da Divisão de Patologia Experimental, liderada pelo Prof. Metry Bacila, entre 1948 e 1961. Da esquerda para direita: Metry Bacila, Déa Amaral, Glacy Zancan, Sieg Odebrecht, Visitante mexicano (?), Alceu Schwab e Jair Campelo.

Coordenados a partir de 1954 por Metry Bacila, os trabalhos da DPE-Divisão de Patologia Experimental do IBPT, tomam grande impulso na segunda metade dos anos 50. Vários de seus pesquisadores, generosamente apoiados pela Fundação Rockefeller, haviam percorrido a senda aberta por Bacila até o Laboratório Guzman-Barron, da Universidade de Chicago, e outros haveriam de percorrer. A equipe cresce e passa a contar com os nomes como Luiz Alberto Veiga, Dinor Olegário Voss, Annibal de Paiva Campello, Déa Amaral, Clotilde Branco, Alceu Schwab, Carlos H. M. Vianna, aos quais se acrescentam como “população flutuante”, os químicos e médicos que lançam mão das facilidades oferecidas pelo “Biologia” para a realização de teses e estudos especializados. Outro acontecimento importante é a criação na Universidade do Paraná, de um Instituto de Bioquímica, organizado por Bacila e por ele dirigido até 1965, quando este cientista passa a integrar os quadros da Universidade de São Paulo. Concebido para ser a fase universitária de uma entidade prismática, que incluía como face experimental a DPE, o novo Instituto viria a ter um papel decisivo nos dias de crise que logo se anunciam com a alteração do IBPT. O IBUP-Instituto de Bioquímica da Universidade do Paraná vinha formalizar, pela primeira vez, as longas relações de cooperação e mesmo simbiose que se mantinham entre a Universidade do Paraná e o Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas. No plano científico, produziria esplêndidos resultados já a curto prazo, com a preparação, até 1960, de sete teses de doutoramento, duas de livre-docência e a publicação de bom número de trabalhos científicos. As duas principais linhas de pesquisa, então praticadas pelo Instituto em conjunto com a DPE foram a bioquímica de açúcares e a da respiração celular.

Data / Década: 1950

Localização física: PS 167

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LABORATÓRIO DA DIVISÃO DE PATOLOGIA EXPERIMENTAL | METRY BACILA | DÉA AMARAL | SIEG ODEBRECHT | ALCEU SCHWAB | JAIR CAMPELO | GLACI TEREZINHA ZANCAN


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