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Criada em 06 de julho de 1949 a Divisão de Patologia Experimental do Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas- IBPT.
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Tema: Instalações (departamentos, divisão, seção)
Criada, em 06 de julho de 1949, a Divisão de Patologia Experimental do Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas- IBPT, da fusão dos Serviços de Anatomia Patológica e do Serviço de Química Biológica. Esta Divisão foi liderada no início por Chistian Bonskow e depois pelo prof. Metry Bacila.
Chistian Bonskow, dinamarquês, médico endocronologista e doutor em química pela Universidade de Kiel (Alemanha) veio para o Brasil em agosto de 1948, por intermédio de Reinhard Maack, e logo foi contratato pelo IBPT para trabalhar na Divisão de Patologia Experimental.

Coordenados a partir de 1954 por Metry Bacila, os trabalhos da Divisão de Patologia Experimental do IBPT, tomam grande impulso na segunda metade dos anos 50. Vários de seus pesquisadores, generosamente apoiados pela Fundação Rockefeller, haviam percorrido a senda aberta por Bacila até o Laboratório Guzman-Barron, da Universidade de Chicago, e outros haveriam de percorrer. A equipe cresce e passa a contar com os nomes como Luiz Alberto Veiga, Dinor Olegário Voss, Annibal de Paiva Campello, Déa Amaral, Clotilde Branco, Alceu Schwab, Carlos H. M. Vianna, aos quais se acrescentam como “população flutuante”, os químicos e médicos que lançam mão das facilidades oferecidas pelo “Biologia” para a realização de teses e estudos especializados. Outro acontecimento importante é a criação na Universidade do Paraná, de um Instituto de Bioquímica, organizado por Bacila e por ele dirigido até 1965, quando este cientista passa a integrar os quadros da Universidade de São Paulo. Concebido para ser a fase universitária de uma entidade prismática, que incluía como face experimental a DPE, o novo Instituto viria a ter um papel decisivo nos dias de crise que logo se anunciam com a alteração do IBPT. O IBUP-Instituto de Bioquímica da Universidade do Paraná vinha formalizar, pela primeira vez, as longas relações de cooperação e mesmo simbiose que se mantinham entre a Universidade do Paraná e o Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas. No plano científico, produziria esplêndidos resultados já a curto prazo, com a preparação, até 1960, de sete teses de doutoramento, duas de livre-docência e a publicação de bom número de trabalhos científicos. As duas principais linhas de pesquisa, então praticadas pelo Instituto em conjunto com a DPE foram a bioquímica de açúcares e a da respiração celular.

Data / Década: 1940

Localização física: BCD 02 038

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